Jornal Diário de Piraquara, 14 anos.

Rodini Netto, Jornalista

Comecei a escrever com cerca de 12 anos, lá nos anos de 1983, creio que na 5ª série do Colégio Diocesano João Paulo I, na cidade de Porecatu, onde nasci. Foi lá que tive a primeira iniciativa de montar um “Boletim Informativo”. A ideia não foi só minha, mas também de outro amigo, o Dante. E lá fomos nós. Máquina de escrever do meu pai (no seu escritório de advocacia), comecei a datilografar o boletim. Fizemos o primeiro e conseguimos, na prefeitura, que o mesmo fosse fotocopiado. Tivemos autorização. E essa foi minha primeira atuação como “jornalista” na vida.

De lá pra cá, muitas coisas aconteceram. Fatos históricos foram vividos. Fomos agredidos, fomos atacados, fomos ameaçados, mas permanecemos em pé, Graças a Deus.

Participei ativamente do movimento estudantil entre os anos 1989 a 1996. Nesse período, voltei a atuar na área de imprensa, sendo diretor de imprensa de entidades estudantis (tanto secundaristas como universitários). Tive vários artigos escritos em jornais de Curitiba (como no Indústria e Comércio, no Jornal do Estado, entre outros).

No ano de 1991, trabalhei voluntariamente como Redator e Repórter no jornal Página Um, em Castro.

Com outro amigo, o Paulinho, nos aventuramos em criar o jornal O Povo, em Pinhais, creio que em 1992. Conseguimos publicar três edições na época. Era um jornal bem esquerdista e sem apoio publicitário, sem contar nossa falta de experiência.

Pouco tempo depois, vivendo novamente em Porecatu, tentei recomeçar com o jornal A Gazeta do Vale do Paranapanema. Consegui alguns apoios, e lancei a primeira e única edição. Estava vivendo uma época conturbada em minha vida.

Em setembro de 2008  comecei um blog que se chamava Diário de Piraquara. Assim nasceu este jornal online. Em 2009 lançamos a primeira edição impressa. Com o conceito de ser um jornal ecologicamente correto, por vivermos em uma área de mananciais, decidimos que o jornal seria “Publicado diariamente na internet e uma vez por mês no papel!”. E assim foi. Chegamos a publicar algumas edições quinzenalmente. Mas a ideia de evitar o desperdício de papel, além do avanço da tecnologia, nos fez retomar a ideia de manter o jornal apenas na internet, o que acabou acontecendo, definitivamente, em 2011.

Nesse período tivemos que lidar com vários ataques aos servidores, perdemos boa parte de nossos arquivos, não conseguimos recuperar backups… mas não desistimos. Enfrentamos muitas dificuldades. Avançamos e hoje continuamos aqui.

O Diário de Piraquara, criado em 2008, permanece na ativa… e lá se vão 14 anos de funcionamento. E a Deus seja a Glória por isso. Ai de mim se não fosse Ele.

Rodini Netto, 51, Jornalista, Editor do Diário de Piraquara desde 2008.

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